Modelo “A Sangrar” Como Protesto Contra A Crueldade Infringida Aos Répteis Destinados A Carteiras Hermès

10 de novembro de 2015

Exposição da PETA revela répteis vivos que foram serrados para serem abertos em quinta de fornecedor

Lisboa – Hoje, uma apoiante da PETA vestindo apenas leggings estampadas com padrões de crocodilo esteve deitada numa poça de “sangue” no exterior da loja da Hermès no Largo do Chiado. Esta ação ocorreu na sequência da exposição feita pela PETA relativamente a quintas que fornecem peles de crocodilos e jacarés às fábricas de curtumes detidas pela Hermès, em que foi revelado que os répteis estavam encurralados em poços áridos e extremamente povoados. Um gestor de uma quinta serrou o pescoço dos crocodilos para os abrir e alguns dos animais ainda se mexiam minutos após a sua tentativa cruel de abate.

“A exposição da PETA revela a fonte macabra dos acessórios de ‘luxo’ da Hermès: animais vivos e com sentimentos que são mutilados e deixados a uma morte lenta e dolorosa”, afirma Mimi Bekhechi, diretora da PETA. “Estamos a chamar a atenção da Hermès para que pare de lucrar com as vidas e mortes miseráveis destes animais retirando as peles exóticas das prateleiras.”

Pode encontrar fotos do protesto aqui e aqui.

Tal como documentado na investigação da PETA US, cujo lema dita, em parte, que “os animais não são nossos para que os possamos vestir”, os trabalhadores disparam sobre a cabeça dos jacarés, várias vezes, com pistolas de êmbolo cativo e são serrados na parte posterior do pescoço com um x-ato para romper os vasos sanguíneos. Alguns animais sobreviveram e foram vistos a mover-se em recipientes com água gelada poucos minutos depois. Crendo que a pistola de êmbolo cativo estava avariada, um gestor das instalações mandou um trabalhador cortar centenas de jacarés conscientes e tentar deslocar as suas vertebras e, posteriormente, mandou enfiar uma barra de metal pela coluna vertebral do animal para separar os seus cérebros.

Para mais informações, por favor, visite PETA.org.uk.

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